Charles Cornwallis, 1.º Marquês Cornwallis

Charles Cornwallis
Charles Cornwallis, 1.º Marquês Cornwallis
Pintado por John Singleton Copley.
Governador-geral da Índia britânica
Período 12 de setembro de 1786 – 28 de outubro de 1793
Monarca Jorge III
Antecessor(a) Sir John Macpherson
Sucessor(a) John Shore
Período 30 de julho de 1805 – 5 de outubro de 1805
Antecessor(a) Richard Wellesley
Sucessor(a) Sir George Barlow
Governador da Irlanda
Período 14 de junho de 1798 – 27 de abril de 1801
Primeiro-ministro William Pitt
Antecessor(a) John Pratt
Sucessor(a) Philip Yorke
Dados pessoais
Nascimento 31 de dezembro de 1738
Londres, Inglaterra
Morte 5 de outubro de 1805 (66 anos)
Ghazipur, Reino de Kashi (atual Índia)
Nacionalidade britânico
Alma mater Eton College
Clare College
Cônjuge Jemima Tullekin Jones
Filhos(as) Mary e Charles
Serviço militar
Lealdade Reino da Grã-Bretanha (1757–1801)
Reino Unido Reino Unido (1757–1801)
Serviço/ramo Exército Britânico
Companhia Britânica das Índias Orientais
Anos de serviço 1757–1805
Graduação Tenente-general
Conflitos Guerra dos Sete Anos
Terceira Guerra Anglo-Mysore
Guerra da Independência dos Estados Unidos
Rebelião Irlandesa de 1798
Condecorações Cavaleiro da Ordem da Jarreteira

Charles Cornwallis, 1º Marquês Cornwallis KG (31 de dezembro de 1738 — 5 de outubro de 1805) foi um alto oficial do exército britânico e magistrado colonial. Ele é mais reconhecido nos Estados Unidos e no Reino Unido por seu papel na guerra de independência americana, onde ele comandou os exércitos ingleses durante parte do conflito. Ele se rendeu ao inimigo em 1781 após a fracassada batalha de Yorktown, que encerrou a luta nas Américas. Ele também serviu como governador da Irlanda e da Índia, onde ele instituiu uma série de mudanças legislativas e administrativas.[1]

Nascido em uma família aristocrática e educado nas universidades de Eton e Cambridge, Cornwallis se juntou ao exército inglês em 1757, vendo ação na Guerra dos Sete Anos. Após a morte de seu pai, em 1762, ele passou a ser Earl Cornwallis e entrou para a Câmara dos Lordes. Em 1776, ele foi enviado à América para combater a rebelião nas Treze Colônias britânicas. No comando das tropas inglesas, ele conquistou sua vitória mais notória na batalha de Camden em 1780, mas foi forçado a se render em Yorktown em outubro de 1781. Algumas decisões que Cornwallis tomou durante o conflito foram bastante questionadas e controversas.[2]

Apesar de sua derrota nos Estados Unidos, Cornwallis ainda tinha a confiança do governo britânico e permaneceu no serviço ativo. Liberto pelos americanos em 1782, foi feito cavaleiro em 1786 e apontado governador-geral da Índia britânica. Ele implementou várias reformas na Companhia Britânica das Índias Orientais e nos territórios, incluindo o chamado "Código de Cornwallis". De 1789 a 1792, ele liderou as forças ingleses na guerra contra o Reino de Mysore e se saiu vitorioso.[3]

Em 1794 ele retornou a Inglaterra novamente. Cornwallis foi então feito Mestre-geral de Ordenanças. Em 1798, ele foi apontado para o cargo de governador da Irlanda. Por lá, ele esmagou uma rebelião por parte do povo irlandês, apoiados pelos franceses, e teve participação fundamental na assinatura do chamado 'Ato de União de 1800'. Ele foi, quatro anos mais tarde, o principal oficial inglês que assinou o Tratado de Amiens, e foi então, em 1805, apontado novamente para Governador da Índia. Ele faleceu por lá, no mesmo ano.[4]

Referências

  1. «Charles Cornwallis | History | Yorktown Chronicles». historyisfun.org. Consultado em 13 de abril de 2014 
  2. Wickwire, Franklin and Mary (1970). Cornwallis: The American Adventure. Boston: Houghton Mifflin. OCLC 62690 
  3. Fortescue, John William (1902). A History of the British army, Volume 3. New York: Macmillan 
  4. «Lord Cornwallis Tomb, Ghazipur». Archaeological Survey of India. Consultado em 26 de janeiro de 2012 
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(1858–1947)
Governadores-gerais após a
independência da Índia2
Governadores-gerais após a
independência do Paquistão3
1 Após a Revolta dos Cipaios de 1857. 2 Como representantes de Jorge VI em seu papel como Rei da Índia (1947–50). 3 Como representantes de Jorge VI e Elizabeth II em seus papéis como Rei e Rainha do Paquistão, respectivamente.
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