Grupo Rusich

Grupo de Assalto Reconhecimento e Sabotagem "Rusich"
Диверсионно-штурмовая разведывательная группа "Русич"

Patch do grupo Rusich
País  Rússia
Subordinação República Popular de Lugansk
Grupo Wagner
Tipo de unidade Infantaria
Período de atividade junho de 2014 – presente
Cores Branco, Dourado e Preto
História
Guerras/batalhas Guerra Russo-Ucraniana
Guerra Civil Síria
Insígnias
Bandeira
Comando
Comandante Alexey Milchakov
Página oficial vk.com/dshrg_rusich (em russo)

O Grupo de Assalto, Reconhecimento e Sabotagem "Rusich" (em russo: Диверсионно-штурмовая разведывательная группа "Русич", transl. Diversionno-shturmovaya razvedyvatel'naya gruppa "Rusich") é um destacamento de combate de direita neonazista pró-russo[1][2] que participou da Guerra Russo-Ucraniana tanto na Guerra em Donbas de junho de 2014 a julho de 2015 do lado das repúblicas separatistas autoproclamadas quanto na invasão russa da Ucrânia como parte das tropas russas.[3]

Em 2022, o grupo e seus comandantes Alexey Milchakov e Yan Petrovsky foram incluídos na lista de sanções dos EUA por sua "crueldade especial" nas batalhas no Oblast de Carcóvia.[4][5]

Participação em operações militares

Conflito em Donbas

O grupo luta desde junho de 2014, conduzindo operações de reconhecimento e sabotagem atrás das linhas ucranianas,[6] também desempenhou um papel significativo em várias batalhas importantes no início do conflito em Donbas.[7]

Guerra civil na Síria

Em 2017, militantes do Rusich apareceram na Síria protegendo a infraestrutura estrategicamente importante de petróleo e gás pertencente a empresas russas. Em suas contas no Instagram, os militantes publicaram fotos de Palmira, no centro da Síria, onde um deles posa em frente às ruínas antigas, levantando a mão em uma saudação nazista.[8][9]

Invasão russa da Ucrânia

Alguns jornalistas investigativos presumiram no final de outubro de 2021 que o grupo retornaria à Ucrânia, o que de fato aconteceu no início de abril de 2022.[10][11] Os combatentes do Rusich foram transferidos para Carcóvia, no nordeste da Ucrânia.[12]

Símbolo

O emblema do grupo é composto do símbolo pagão eslavo Kolovrat sobre a bandeira do Império Russo, outras versões incluem o símbolo nórdico Valknut, runas e o Sol negro.

Ver também

Referências

  1. «Who Are The Neo-Nazis Fighting For Russia In Ukraine?». RadioFreeEurope/RadioLiberty (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  2. «Руни, православ'я та георгіївські стрічки. Що відомо про неонацистів у російській армії». BBC News Україна. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  3. «Spiegel: «В составе российских войск в Украине воюют неонацисты»». belsat.eu (em russo). Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  4. «BBC News | Русская служба». Telegram. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  5. «Russia-related Designations; Issuance of Russia-related General License and Frequently Asked Questions; Zimbabwe-related Designation, Removals and Update; Libya-related Designation Update». U.S. Department of the Treasury (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  6. Vyacheslav Likhachev (2016). «The Far Iight in the conflict between Russian and Ukraine» (PDF) (em inglês) 
  7. «Russian Nationalist Veterans of the Donbas War | Yudina, Natalia; Verkhovsky, Alexander | download». ru.booksc.eu. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  8. «Inquiry into the Murder of Hamdi Bouta and Wagner Group Operations at the Al-Shaer Gas Plant, Homs, Syria 2017». New America (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  9. «Русские националисты на сирийском контракте (фото)». fontanka.ru - новости Санкт-Петербурга (em russo). 19 de outubro de 2017. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  10. «Meet the Irregular Troops Backing up Russia's Army in the Kharkiv Region». bellingcat (em inglês). 17 de junho de 2022. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  11. Dalton, Candace Rondeaux,Jonathan Deer,Ben (26 de janeiro de 2022). «Neo-Nazi Russian Attack Unit Hints It's Going Back Into Ukraine Undercover». The Daily Beast. Consultado em 30 de janeiro de 2023 
  12. Ball, Tom. «Rusich's neo-Nazi mercenaries head for Kharkiv». the Times. 0140-0460. Consultado em 30 de janeiro de 2023