Ofitismo

Parte da série sobre
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Ofitas (do grego ὄφιανοι > ὄφις = serpente) é um nome genérico para várias seitas gnósticas cristãs da Síria e do Egito que se desenvolveram por volta do ano 100 d.C. Estas seitas atribuíam grande importância à serpente mencionada no livro do Gênesis como tentadora de Adão e Eva, considerando-a como portadora do conhecimento do Bem e do Mal e portanto como símbolo da gnose.

Fundamentos

Segundo os teólogos patrísticos como Orígenes de Alexandria e São Ireneu de Lião, a essência do doutrina ofita é a crença de que Jeová, o Deus do Antigo Testamento, é uma divindade misantrópica da qual a humanidade deveria ser libertada. Desta forma, a serpente e outros inimigos do Demiurgo se convertem em heróis para os ofitas.

Inicialmente considerados como pertencentes ao Setianismo, depois dos estudos de Tuomas Rasimus,[1] os ófitas foram caracterizados como um grupo literário a parte. As principais características envolvem a crença em uma divindade primeira, denominada Anthropos, um ser andrógino, união arquetípica de Adão e Eva,[1] e na conquista do conhecimento Gnosis através da mordida do fruto do bem e do mal.

Seitas ofitas

Referências

  1. a b RASIMUS, Tuomas (2009). Paradise Reconsidered in Gnostic Mythmaking: Rethinking Sethianism in Light of the Ophite Evidence” Col. Nag Hammadi and Manichean Studies (v. 68) . Leiden, Boston: Ed. Brill 
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