Zhonghua minzu

Este artigo faz parte de uma série sobre
Tridemismo
Princípios
  • Anti-imperialismo
  • Republicanismo

Nacionalismo (Mínzú)


Democracia (Mínquán)


Socialismo (Mínshēng)

História
Organizações
Pessoas
Fora da China
  • Associação Chinesa Malasiana
  • Partido do Poder Popular
  • Três Princípios da Igualdade
  • Partido de Melhoria do Tibete
  • Partido Nacionalista do Vietnã
  • Partido Nacionalista da Coréia
  • Partido Nacionalista do Brasil
  •  Portal de Taiwan
  •  Portal da China
  • v
  • d
  • e
Bandeira nacional chinesa durante o início do período da República, com as cinco cores representando a União das Cinco Raças.

Zhonghua minzu (chinês: 中华民族), traduzido como "Nação chinesa"[1][2] ou "Raça chinesa",[3] é um termo político que está ligado com a história moderna chinesa de construção da nação e raça.[4][5]

Desde o final da década de 1980, a mudança mais fundamental nas políticas de nacionalidades e minorias da República Popular da China foi a renomeação do nome "O Povo Chinês" (chinês: 中国人民, zhongguo renmin) para "A Nação Chinesa/O Nacionalismo Chinês" (zhonghua minzu),[5] sinalizando uma mudança na condição de estado comunista para um estado nacional baseado em apenas uma minzu (nação/nacionalidade).[5]

Durante o início do período Republicano (1912–1927) e Nacionalista (1928–1949), o termo Zhonghua minzu consistia na etnia Han e outros quatro grupos majoritários étnicos que não pertenciam aos Han: os Man (Manchus), os Meng (Mongóis), os Hui (grupos étnicos islâmicos do noroeste da China) e os Zang (Tibetanos),[3][6] a noção de República das Cinco Raças (chinês: 五族共和) foi preconizada por Sun Yat-sen e pelo partido nacionalista Kuomintang. Durante o período comunista depois da morte de Mao Tsé-Tung, o termo zhonghua minzu foi revivido para incluir o predominante grupo étnico Han e outros 55 grupos étnicos minoritários como uma grande família chinesa.[1][4]

Ver também

Referências

  1. a b Landis, Dan; Albert, Rosita D. (2012). Handbook of Ethnic Conflict: International Perspectives [Manual do Conflito Étnico: Perspectivas Internacionais] (em inglês). [S.l.]: Springer. 182 páginas. ISBN 978-1-4614-0447-7 
  2. Zhao, Suisheng (2000). Chinese Nationalism and Its International Orientations [O Nacionalismo Chinês e suas Orientações Internacionais] (em inglês). [S.l.]: Political Science Quarterly. doi:10.2307/2658031 
  3. a b Fitzgerald, John (1995). The Nationaless State: The Search for a Nation in Modern Chinese Nationalism [O Estado-Nação: A busca por uma nação no nacionalismo chinês moderno] (em inglês). [S.l.]: The Australian Journal of Chinese Affairs. ISSN 0156-7365. doi:10.2307/2950089 
  4. a b Lawrance, Alan (2004). China Since 1919: Revolution and Reform: a Sourcebook [China Desde 1919: Revolução e Reforma: Um Manual] (em inglês). [S.l.]: Psychology Press. 252 páginas. ISBN 978-0-415-25141-9 
  5. a b c Bloxham, Donald; Moses, A. Dirk (2010). The Oxford Handbook of Genocide Studies (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. 150 páginas. ISBN 978-0-19-161361-6 
  6. Blum, Susan D.; Jensen, Lionel M. (2002). China Off Center: Mapping the Margins of the Middle Kingdom [China fora de Centro: Mapeamento das Margens do Reino Médio] (em inglês). [S.l.]: University of Hawaii Press. 170 páginas. ISBN 978-0-8248-2577-5 

Bibliografia

  • Cassel, Par Kristoffer (2011). Grounds of Judgment: Extraterritoriality and Imperial Power in Nineteenth-Century China and Japan. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0199792127. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Cassel, Par Kristoffer (2012). Grounds of Judgment: Extraterritoriality and Imperial Power in Nineteenth-Century China and Japan illustrated ed. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0199792054. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Dvořák, Rudolf (1895). Chinas religionen ... Volume 12; Volume 15 of Darstellungen aus dem Gebiete der nichtchristlichen Religionsgeschichte illustrated ed. [S.l.]: Aschendorff (Druck und Verlag der Aschendorffschen Buchhandlung). ISBN 0199792054. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Dunnell, Ruth W.; Elliott, Mark C.; Foret, Philippe; Millward, James A (2004). New Qing Imperial History: The Making of Inner Asian Empire at Qing Chengde. [S.l.]: Routledge. ISBN 1134362226. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Elliott, Mark C. (2001). The Manchu Way: The Eight Banners and Ethnic Identity in Late Imperial China illustrated, reprint ed. [S.l.]: Stanford University Press. ISBN 0804746842. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Hauer, Erich (2007). Corff, Oliver, ed. Handwörterbuch der Mandschusprache. Volume 12; Volume 15 of Darstellungen aus dem Gebiete der nichtchristlichen Religionsgeschichte illustrated ed. [S.l.]: Otto Harrassowitz Verlag. ISBN 3447055286. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Perdue, Peter C (2009). China Marches West: The Qing Conquest of Central Eurasia reprint ed. [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 0674042026. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Wu, Shuhui (1995). Die Eroberung von Qinghai unter Berücksichtigung von Tibet und Khams 1717 - 1727: anhand der Throneingaben des Grossfeldherrn Nian Gengyao. Volume 2 of Tunguso Sibirica reprint ed. [S.l.]: Otto Harrassowitz Verlag. ISBN 3447037563. Consultado em 10 de março de 2014 
  • Zhao, Gang (janeiro de 2006). «Reinventing China Imperial Qing Ideology and the Rise of Modern Chinese National Identity in the Early Twentieth Century». Sage Publications. 32 (Number 1). JSTOR 20062627. doi:10.1177/0097700405282349. Cópia arquivada (PDF) em 25 de março de 2014 

Ligações externas

  • «The War of Words Between South Korea and China Over An Ancient Kingdom: Why Both Sides Are Misguided» (em inglês)